28.2.13

Souvenir.



Normalmente, ele não prestaria atenção em nada a não ser nas baquetas bem seguras entre seus dedos. Mas aquela noite estava longe de ser normal. Enquanto tocava alguma balada que fazia o público levantar as mãos e balançá-las de um lado para o outro, ele observava. As notas continuavam a surgir naturalmente e  ele não atravessava a melodia em nenhum momento. Sua atenção, porém, estava dividida entre a música e uma garota.

14.2.13

Acontecimentos.


Abrindo a porta, ela viu um arranjo de suas flores preferidas. Nem todo mundo sabia quais eram. Quase ninguém sabia. Apenas ele.
- Entrega para a moça mais bonita do prédio.
- Apenas do prédio? - ela deu um risinho e aceitou as flores, fazendo delas uma desculpa para não o encarar.

5.2.13

Sobre essa doença crônica, o amor.



- Nunca vou parar de rir... Bangu! B-A-N-G-U!
- Cala a boca!
- Não estou falando, estou escrevendo :-)
- Como você é chato! ¬¬
- É minha especialidade. Mas o Bangu... HAHAHA
- Quem empatou com o Friburguense mesmo?

1.2.13

De impossibilidades.


A primeira coisa na qual ela reparou foi naquele sorriso torto. Depois, viu a camisa rubro-negra e, claro, torceu o pequeno nariz.
- O que foi? - ela indagou quando os olhos dele não se desviaram de seu rosto. Puxar assunto com desconhecidos não era um costume, mas a combinação entre a camisa e o sorriso despertaram nela tantas contradições que foi impossível se conter.