Tudo era imensidão. Aquela sensação de que o futuro chegara era indescritível de tão maravilhosa. O mundo repousava em suas mãos e os corpos momentaneamente cansados apenas estavam... deitados ali, um no abraço do outro, como se o amanhã não fosse chegar jamais e ao mesmo tempo já estivesse diante deles, brilhante e colorido. Foi o riso dela, baixo e melodioso como sempre, que o fez voltar a raciocinar.
- O quê? - perguntou ele, ajeitando o corpo feminino contra o seu. - No que essa cabecinha não pára de pensar?