30.1.13

Pouco ou nada de céu.


- Me larga - puxou em vão o braço do forte agarre.
- Não vou deixar você sair no meio da noite.
- Não consigo mais ficar perto de você. Por favor, me larga.
- São três da manhã. Tenha bom senso! - rosnou.

23.1.13

Três minutos.


- Os três minutos mais longos da minha vida - ela murmurou através do telefone.
- Da minha também - ele murmurou de volta. - Quanto falta?
- Um minuto e quarenta e cinco.

14.1.13

Unicidade.


- Pequena, deixa eu te mostrar uma coisa. Você vai gostar.
Ele a segurou pela mão e começou a puxá-la. Para ir aonde ele queria, passaram pelo local onde as famílias de ambos estavam reunidas e ele ouviu a voz do pai chamando-o.  
- Filho, vai levá-la até lá?
- Vou. Ela vai surtar, certo? - ambos compartilharam um sorriso misterioso e ele continuou a puxá-la pelo resto do caminho.

12.1.13

De reconciliações.


- O que é isso na minha cozinha?! - ela praticamente gritou ao entrar em casa.
- Sua? - questionou Gustavo, erguendo uma sobrancelha e tentando evitar um sorriso.
- Sim, minha! Não é por morarmos juntos que você tem o direito de bagunçar tudo dentro dos meus domínios - Aila jogou as chaves sobre a mesa e tirou o casaco, colocando-o no encosto de uma das cadeiras.

5.1.13

Dois mil e tantos.


- Essa foi uma surpresa e tanto... - ela murmurou, observando as águas do mar que à noite pareciam tão escuras.
- Esse comentário quer dizer que você gostou, então? - ele a abraçou por trás, segurando-a pela cintura e apoiando o queixo no topo da cabeça dela. Eram um encaixe perfeito.
- Eu amei - de novo, murmurou.
- Por que você está falando nesse tom? - ele perguntou, também murmurando e sorrindo no processo de provocá-la.